Recentemente tive o prazer de participar da terceira edição do Detach!, um evento bem original dedicado a explorar o design em escala.
A edição deste ano trouxe debates muito interessantes sobre design, pesquisa, conteúdo, métricas, IA e outros temas que estão moldando nosso trabalho.
Na sua palestra “Escalar o Invisível: Design em Tempos de Transformação”, o Gustavo Oliveira, que já passou por empresas OLX Brasil, TOTVS e Visa, trouxe uma reflexão poderosa: o que sustenta valor em uma organização não é o que vemos, mas o que não vemos.

Pense em um iceberg. A ponta visível é tudo aquilo que entrega valor, que pode ir desde documentações e fluxos até protótipos e linhas de código. Mas e a base do iceberg que está submersa?
Ali estão pilares como cultura, propósito, processos silenciosos e conexões humanas. Eles formam a base que mantém tudo de pé.
O visível entrega valor. O invisível sustenta o valor.
Essa visão é muito impulsionada por um pensamento de design e ecoa a ideia de que uma organização é um sistema vivo, capaz de se adaptar e evoluir - ou escalar!
O design é também, por natureza, um sistema que se adapta ao testar e aprender.
Durante a fala do Gustavo, refleti sobre como essa ideia ressoa profundamente com o que vivenciamos na Fleye.
Somos uma consultoria de tecnologia pequena, trabalhando majoritariamente de forma remota, com pessoas distribuídas em diversos lugares do Brasil - e também na Espanha.
Para nós, o desafio de escalar é também o desafio de escalar a conexão humana. Porém, quando entendemos a empresa como um sistema vivo, percebemos que a cultura se torna o seu verdadeiro “sistema operacional invisível.”

No último mês de Outubro, comemoramos 4 anos de empresa. Todos os fleyers se encontraram presencialmente em Porto Alegre, e esse encontro só mostrou mais uma vez que a nossa cultura vive no relacionamento.
Ao nos vermos, rirmos e trocarmos experiências, percebemos que o invisível escala quando as conexões humanas são fortalecidas.
O que nos move é menos uma estrutura tradicional ou centenas de processos, e mais aquilo que não aparece de cara: as conversas abertas e transparentes, a autonomia dos colaboradores, a preocupação genuína com o bem-estar uns dos outros, a forma como nos apoiamos no dia a dia, e a colaboração entre times – que, como o Gustavo mencionou, é o elemento-chave para o desafio de quebrar silos na organização.
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Ou seja, nossa cultura é centrada em pessoas, e o pensamento de design, ou design thinking, age como um motor de transformação, promovendo a colaboração, o compartilhamento de conhecimento, a experimentação, a abertura ao erro e a melhoria contínua.
Se a organização é um sistema vivo, cada pessoa é uma parte essencial desse organismo, e a sustentação desse sistema é um esforço coletivo.
Então como você, na sua organização, contribui para nutrir e escalar esses aspectos invisíveis, garantindo que o valor visível do seu trabalho continue a crescer?
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