A correlação entre variáveis ou categorias na Inteligência Artificial é um desafio recorrente — e surpreendentemente, também se reflete no design.

Tenho me aprofundado no estudo de IA e na tentativa de entender a inteligência por meio dos dados. E quanto mais aprendo, mais percebo as semelhanças entre o aprendizado de máquina e os processos criativos no design.

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Mas este artigo não é sobre IA. É sobre design! 🙌

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Recentemente, tenho entrevistado e acompanhado muitos designers em início de carreira, revisando portfólios e projetos, principalmente daqueles que acabaram de sair da faculdade e estão em busca de novas oportunidades. Algo que me chamou muita atenção foi como esses profissionais apresentam seu processo criativo, especialmente nas fases iniciais de pesquisa e referências.

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Percebi três erros bastante comuns nesse estágio

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1 - Benchmarking Superficial

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‍Muitos designers analisam os concorrentes de forma rasa, sem trazer insights sólidos sobre seus pontos fortes e fracos — quando mencionam isso, aliás. Com frequência, vejo portfólios que mostram apenas algumas telas de dois ou três concorrentes, sem nenhuma análise mais profunda.

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2 - Falta de Desk Research

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‍Pode parecer simples, mas uma pesquisa exploratória bem feita ajuda o designer a compreender não só o produto digital que está criando, mas também o contexto ao seu redor e os fatores que influenciam o negócio como um todo. Esse entendimento costuma render insights criativos valiosos ao longo do projeto.

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3 - Agrupamento Fraco de Insights

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‍Após entrevistas com usuários ou mesmo após organizar descobertas iniciais, o agrupamento de insights é um passo fundamental. É isso que permite identificar diferenciais reais e decidir onde concentrar esforço. Parte do amadurecimento do designer está em saber o que vai gerar maior impacto para o usuário, mas é essencial garantir que as telas finais reflitam os aprendizados dessa etapa.

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Mas afinal onde Entra a IA?

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A Inteligência Artificial pode, sim, ajudar nessas fases — mas é importante lembrar: a IA generativa busca eficiência, enquanto no design, o que precisamos é justamente o oposto: explorar possibilidades, desafiar padrões e mergulhar fundo no que realmente importa para o usuário.

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Fique atento às fases iniciais do seu processo e se estiver buscando oportunidades, envie seu portfólio. Estamos sempre em busca de novos talentos. ✨

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